“Uma verdade absoluta da natureza do ser humano é a de que todo mundo mente. A variável é apenas por qual motivo.”
House M.D.
Essa frase da personagem Dr House não é apenas verdade como se torna revoltante justamente por isso. Todo mundo mente em diversos níveis diferentes e obviamente por motivos e objetivos diferentes.
O que precisamos entender, para viver melhor e em paz com nossas consciência e nossa responsabilidade afetiva, compromissos e lealdades, é que uma mentira dita por “boas razões” ainda é uma mentira. E eventualmente a verdade aparece, e os efeitos da descoberta de uma mentira serão muito mais devastadores que a verdade em si.
A verdade, por mais dolorida que seja, é leal, é honesta, é sincera e transparente. A mentira, por mais branda, é a materialização da desonestidade, do desrespeito, da falta de empatia e de responsabilidade afetiva, emocional. É dizer para o outro “eu não consigo ser honesto o suficiente com você, porque eu não acredito na sua capacidade de lidar com a verdade ou porque não me importo se um dia você descobrir, pois já terá passado”.
Acredite, não passa. E é pior, muito pior. Não existe “mentira protetora” (do outro). A mentira é sempre uma fuga de enfrentar as consequências de seus atos, um ato de covardia – intelectual e emocional.
O tempo mais uma vez se encarrega de trazer à tona a verdade, as mentiras, o caráter, o valor que você dá ao outro. E o tempo SEMPRE mostra a verdade, não é um “se”, mas um “quando”.